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BALANÇO SEMANAL — 12 a 16/06/2017

CNC reitera necessidade de custos da sustentabilidade da cafeicultura serem divididos entre todos os segmentos da atividade

COMPARTILHAR CUSTOS DA SUSTENTABILIDADE — Nos dias 8 e 9 de junho, o Conselho Nacional do Café participou do 7º Coffee Dinner & Coffee Summit, realizado pelo Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé), em São Paulo (SP). A cada edição, o evento se transforma em uma das principais plataformas para a troca de informações e experiências, contando com plateia e palestrantes atualizados e que bem debatem e traduzem os cenários mercadológico, de pesquisa, tecnologia e da sustentabilidade.


Aproveitando a oportunidade, também nos reunimos com a diretora executiva da Plataforma Global do Café (GCP, em inglês), Annette Pensel, e participamos da reunião do Conselho Consultivo Nacional da iniciativa. Esclarecemos a todos os segmentos da cadeia produtiva e demais membros do fórum que a sustentabilidade da cafeicultura deve ser compartilhada entre todos os elos, com os custos não ficando, como atualmente, exclusivamente com o setor da produção.


O presidente executivo do CNC, deputado federal Silas Brasileiro, defendeu o compartilhamento de responsabilidades e sugeriu o ingresso dos representantes do segmento de fabricação de insumos na Plataforma Global do Café, pois entende que essas empresas também são responsáveis pelo processo de ensino e evolução do homem do campo.


Ainda nessa linha, sugerimos que sejam criados indicadores de boas práticas também para a ponta compradora, de maneira que seja, por exemplo, incentivado o comércio sustentável, dentro do qual a indústria se torna parceira em ações no campo para reduzir custos e preservar a saúde do trabalhador e o meio ambiente.


Essa medida, conforme o presidente do CNC, faz-se necessária porque a produção não pode arcar sozinha com todos os custos que envolvem a ampla e total adoção de boas práticas ambientais e sociais no campo, na velocidade requerida pela ponta compradora. Entendemos que isso implica ampla escala de treinamentos e capacitações, que dependem de elevados investimentos em assistência técnica, extensão rural, promoção da saúde e segurança do trabalhador e preservação do meio ambiente.


Dessa maneira, Silas Brasileiro indica que a indústria, que se beneficia dessas boas práticas no meio rural, preservando sua imagem perante os consumidores, precisa ser parceira dos produtores e dividir os custos da implantação da sustentabilidade no campo.


Por fim, como reconhecimento da Plataforma Global do Café para o avanço sustentável nas lavouras, também com vista à promoção das responsabilidades ambiental, social e econômica do Brasil na atividade cafeeira, o CNC demonstrou alinhamento entre seus associados e ampliará o número de cooperativas que integrarão a GCP.


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