BALANÇO SEMANAL CNC — 20 a 24/11/2017
Vencedores do Prêmio Café Brasil de Jornalismo serão divulgados no dia 1º de dezembro; BB retomará leilões de CPR para café
PRÊMIO CAFÉ BRASIL — A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), o Conselho Nacional do Café (CNC) e a Cooperativa dos Cafeicultores da Zona de Varginha (Minasul) informam que anunciarão os vencedores do Prêmio Café Brasil de Jornalismo – 2017 na próxima sexta-feira, 1º de dezembro.
O anúncio dos três primeiros colocados de cada categoria – TV, Impresso, Internet e Rádio – será feito por ordem alfabética, com a colocação de cada profissional sendo revelada apenas na cerimônia de premiação, que ocorrerá no dia 5 de dezembro, na Casa do Cooperativismo, a sede da OCB, em Brasília (DF), a partir das 20h.
O Prêmio Café Brasil de Jornalismo – 2017 recebeu 57 materiais, vindos de todas as regiões (Sudeste, Sul, Nordeste, Norte e Centro-Oeste) do País. Os campeões de cada categoria receberão R$ 10 mil; R$ 7,5 mil serão recebidos pelos segundos colocados; e os terceiros lugares terão como prêmio o valor de R$ 5 mil.
CPR — Nesta sexta-feira, 24 de novembro, o presidente executivo do CNC, deputado Silas Brasileiro, atendendo a uma demanda dos associados do Conselho, reuniu-se com o Gerente Executivo o Diretor de Agronegócios do Banco do Brasil (BB), Antonio Carlos Chiarello e Marco Túlio da Costa, respectivamente, para tratar da retomada dos leilões de Cédula de Produto Rural (CPR) pela instituição.
Na oportunidade, expusemos que esta é uma ferramenta muito necessária para os produtores de café, sobretudo utilizando os recursos obtidos através de CPR para custeio do cafeeiro. Os executivos do BB compreenderam a necessidade da execução dos leilões e assumiram o compromisso de retomar os pregões em breve, atendendo ao pleito do CNC.
FUNRURAL — Nesta semana, participamos dos debates de bastidores no Congresso Nacional relacionados à MP 793/17, que dispõe sobre o Funrural e trata da criação do Programa de Regularização Tributária Rural (PRR). O CNC alerta que se a Medida Provisória 793 – que espira na próxima terça-feira, dia 28 – não for aprovada a tempo, restarão duas alternativas aos produtores rurais e adquirentes de suas produções:
i) continuar com o questionamento judicial até uma eventual modificação de posição pelo Supremo Tribunal Federal (STF); e
ii) aderir ao Programa de Regularização Tributária Rural (PRR) até o dia 28 de novembro de 2017, nos termos do texto original da MP encaminhada pelo Governo Federal e sem os benefícios do relatório da deputada Tereza Cristina.
Nesse sentido, o Conselho Nacional do Café convoca sua base para fazer contato com os parlamentares que a representam, assim como também acionará os deputados vinculados ao agro, para que façam quórum na próxima segunda-feira e votem pela aprovação da MP 793/17, de forma que seja possibilitada a implantação dos termos disponibilizados no relatório da deputada Tereza Cristina, que são:
i) a partir do dia 1º de janeiro de 2018, haverá redução de alíquota de contribuição para 1,2%;
ii) a partir de 1º de janeiro de 2019, opção de recolhimento da contribuição por folha ou sobre a produção bruta;
iii) 100% de desconto de juros, multas e demais encargos para todos;
iv) a cobrança de produtos agropecuários em efeito cascata entre pessoas físicas será extinta;
v) redução da entrada do Refis de 4% para 2,5% do total do montante da dívida; e
vi) direitos garantidos caso o STF altere o posicionamento. O produtor poderá reverter o pagamento em crédito junto à Receita Federal, entre outros.
MERCADO — Nesta semana mais curta e com baixo volume de negócios devido ao feriado do Dia de Ação de Graças nos Estados Unidos, os futuros do arábica acumularam discreta desvalorização, apesar de terem operado no terreno positivo nas últimas duas sessões.
Os fundos de investimento que operam na Bolsa de Nova York continuam carregando elevado saldo líquido vendido, contabilizado em 46.599 lotes, em 14 de novembro. Esse cenário contribui para pressionar as cotações.
No Brasil, o dólar comercial foi cotado ontem a R$ 3,2226, com queda de 1,2% em relação à última sexta-feira. O câmbio segue influenciado pelo cenário político nacional e pelas expectativas quanto à realização da reforma da previdência.