Alinhamento de parceria entre JDE e o CNC busca desenvolvimento de ferramenta para certificação de regiões cafeeiras
Em uma reunião realizada no último dia 14 de dezembro de 2023, representantes da Jacobs Douwe Egberts (JDE) e do Conselho Nacional do Café (CNC) alinharam uma parceria inovadora visando o desenvolvimento de uma ferramenta para as regiões brasileiras que são livres de desmatamento. O encontro contou com a presença de Bruno Ribeiro, Gerente de Sustentabilidade da JDE Brasil; Laurent Sagarra, Vice-Presidente de Sustentabilidade da JDE Global; Silas Brasileiro, presidente do CNC; e Natalia Carr, assessora técnico do CNC.
A JDE, reconhecida como a maior torrefadora dentro da União Europeia e a segunda maior globalmente, está respondendo às demandas do novo regulamento de produtos livres de desmatamento (EUDR) e, ao mesmo tempo, buscando apoiar seus fornecedores nesse processo. A empresa estabeleceu metas ambiciosas, planejando zerar o desmatamento até 2030 e eliminar a compra de cafés provenientes de áreas desmatadas até 2025.
Laurent Sagarra, Vice-Presidente de Sustentabilidade da JDE Global, apresentou a motivação por trás dessas metas, destacando que 98% do negócio da JDE é café, e as mudanças climáticas representam o principal risco para a empresa. Atualmente, o desmatamento e a mudança do uso do solo respondem por 25% das emissões de gases de efeito estufa na produção de café verde adquirido pela JDE.
A JDE, em parceria com a Enveritas, obteve aprovação da Comissão Europeia para ajustes na rastreabilidade até o talhão, requisito do novo regulamento. O mapeamento detalhado de todas as áreas de café no Brasil já foi realizado, e a conclusão global está prevista para junho de 2024.
Essa iniciativa representa não apenas uma resposta às exigências regulatórias, mas também um compromisso da JDE em desempenhar seu papel como empresa em prol do meio ambiente. O enfoque estratégico da parceria busca promover práticas agrícolas sustentáveis e contribuir para a redução das emissões de gases de efeito estufa até 2030.
“Estamos em busca de parcerias que levem melhoria na qualidade de vida ao produtor. A JDE é uma grande referência mundial e estamos convictos de que esse projeto junto ao CNC será um grande marco para a rastreabilidade e a sustentabilidade da cafeicultura por ser de caráter educativo e não simplesmente punitivo”, espera Silas Brasileiro, presidente do CNC.
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Assessoria de Comunicação
Alexandre Costa – ascomsilasbrasileiro@hotmail.com
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