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Funcafé: 100% dos agentes financeiros estão aptos a oferecerem o crédito.


Ministério cria site que possibilita consulta dos valores do Fundo em tempo real. Conselho Nacional do Café acompanha de perto situação dos cafezais atingidos pelo granizo. Transparência: CNC parabeniza Mapa pelo lançamento do site pelo qual todos os interessados poderão tomar conhecimento das ações do Funcafé


Dentre as muitas evoluções na gestão do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé) em 2022, a última foi o lançamento de um site (dashboard) que publica em tempo real os valores contratados, liberados, disponíveis, os beneficiários atendidos, o montante dos recursos aplicados, os valores contratados por linha de crédito e por Unidade Federativa, a lista completa dos agentes financeiros, entre outros.



Na última segunda-feira, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) finalizou o processo de publicação no Diário Oficial da União (DOU) dos contratos dos agentes financeiros credenciados a operarem o Funcafé. Já estão disponíveis pelas 37 instituições financeiras, entre bancos e cooperativas aptas para operar nesta temporada, os créditos nas cinco linhas de operação: crédito de custeio, crédito de comercialização, financiamento para aquisição de café (FAC), crédito para capital de giro para indústrias de café solúvel e de torrefação de café e para cooperativa de produção, além de crédito para recuperação de cafezais danificados.


Os cafeicultores brasileiros já podem acessar os R$ 6,058 bilhões do Fundo disponibilizados para esta safra 2022/2023. Ano após ano, esse valor tem sido recorde. Outro destaque para a gestão do Fundo neste ano está no fato de que os primeiros contratos foram publicados em julho, situação inédita. A celeridade do processo colaborou para que o produtor acessasse os recursos no melhor momento possível.


Os recursos são desembolsados pelo Funcafé conforme solicitação dos agentes financeiros. Dos R$ 6,058 bilhões contratados, já foram repassados às instituições financeiras R$ 4,788 bilhões. As linhas de crédito disponíveis são destinadas para os financiamentos dos tratos culturais da lavoura, armazenagem, comercialização e aquisição do produto, capital de giro para indústrias e cooperativas de produção, e ainda para recuperação de cafezais danificados por chuvas de granizo, geadas, vendavais ou outros fenômenos climáticos.


Granizo


O Conselho Nacional do Café (CNC) está trabalhando para viabilizar apoio aos cafeicultores que tiveram as plantações destruídas pelas chuvas de granizo, neste mês. O presidente do CNC, Silas Brasileiro, destacou que anualmente o Conselho Deliberativo da Política do Café (CDPC) discute os valores para cada linha de operação e uma das principais preocupações é disponibilizar recursos de forma coerente.

“O trabalho do CDPC tem sido fundamental para a aplicação correta dos valores destinados à recuperação de cafezais danificados, visto que as intempéries climáticas tem sido cada vez mais comuns e intensas. O granizo foi localizado em várias regiões, atingindo de maneira severa ou leves os cafezais”, comenta Silas Brasileiro.


No entanto, o presidente da entidade deixou claro que o objetivo é trabalhar para evitar que produtores deixem a cafeicultura. “Estamos trabalhando com disponibilização de recursos para estes que tiveram a área dizimada, para que possam continuar na atividade. Mas se não for suficiente, podemos ir aos bancos e ver os recursos que ainda não foram emprestados e reverter para os produtores atingidos”, explica.


Linhas disponíveis


Os recursos disponíveis estão distribuídos nas seguintes linhas:

I – crédito de custeio: até R$ 1,57 bilhão;

II – crédito de comercialização: até R$ 2,17 bilhões;

III – Financiamento para Aquisição de Café (FAC): até R$ 1,38 bilhão;

IV – crédito para capital de giro para indústrias de café solúvel e de torrefação de café e para cooperativa de produção: até R$ 775 milhões;

V – crédito para recuperação de cafezais danificados: R$ 160 milhões.

A taxa de juros do Funcafé para esta safra está limitada em 11%. A remuneração do Fundo foi estabelecida em 8%, mantendo a remuneração do agente financeiro em até 3%, sendo de livre negociação entre as partes.


Com informações da Ascom Mapa Mais informações para a imprensa Assessoria de Comunicação Alexandre Costa – ascomsilasbrasileiro@hotmail.com (61) 3226-2269

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