CNC e MTE avançam nas discussões sobre edição 2025/26 do Pacto de Boas Práticas Trabalhistas na Cafeicultura

Em continuidade às tratativas do projeto conjunto entre o Conselho Nacional do Café (CNC) e o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), no dia 26 de agosto foi realizado um novo encontro no escritório do CNC. Na ocasião, representantes das duas instituições avançaram nas discussões sobre a edição 2025/2026 do Pacto de Boas Práticas Trabalhistas na Cafeicultura e sobre um Projeto Conjunto que está sendo desenvolvido entre o setor público e o privado.

O objetivo é reforçar o compromisso mútuo de alinhar estratégias que fortaleçam a imagem da cafeicultura brasileira nos cenários nacional e internacional, com ênfase na promoção do trabalho decente, no cumprimento da legislação, na valorização das famílias produtoras de café e no desenvolvimento de ações educativas, que devem contar com o envolvimento das cooperativas de café, de outras entidades representativas e das prefeituras dos principais municípios produtores.

Uma última rodada técnica será realizada e, após a aprovação da proposta, o projeto será apresentado às demais entidades do setor.

Cabe destacar que essas tratativas também servirão de base para o lançamento do 3º Pacto pelo Trabalho Decente na Cafeicultura, com foco na simplificação e contratação para a safra de 2026.

A reunião contou com a presença do presidente do CNC, Silas Brasileiro, que acompanhado do Consultor do CNC, Argileu Martins, recebeu dirigentes e auditores do MTE, incluindo o Chefe da Divisão de Assuntos Internacionais da Inspeção do Trabalho (DINT/MTE) Guilherme Candemil; a Auditora Fiscal Fabiola de Nazaré de Oliveira; e a Assessora do Gabinete do Ministro Luiz Marinho do MTE, Ivonete Pereira Motta.

“O Pacto de Boas Práticas Trabalhistas representa um passo essencial para reforçar a imagem da cafeicultura brasileira, garantindo trabalho decente, valorização das famílias produtoras e segurança jurídica para todo o setor. As tratativas com o Ministério do Trabalho e Emprego são fundamentais porque alinham o setor produtivo às melhores práticas internacionais, fortalecendo a credibilidade do café brasileiro nos principais mercados consumidores e consolidando nossa posição como referência mundial em produção responsável e sustentável”, destacou o presidente do CNC.

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